De Povos Indígenas no Brasil
News
Tupinambás são proibidos de visitar o cacique Babau na sede da PF
20/03/2010
Autor: Felipe Amorim
Fonte: Correio (BA) - http://correio24horas.globo.com
Dois índios da etnia Tupinambá fizeram um protesto ontem na porta da sede da Polícia Federal (PF), em Água de Meninos, por terem sido impedidos de visitar Rosivaldo Ferreira da Silva, 35 anos, o cacique Babau. Ele está preso na sede da PF desde o dia 10, acusado de invadir fazendas na região de Buerarema, no Sul do estado, além de tentativa de homicídio e cárcere privado.
Ontem foi o terceiro dia que os tupinambás Taynã Andrade, 48 anos, e Xauã Tupinambá, 30, foram barrados na PF. Eles estiveram lá na segunda e terça-feira desta semana. Apesar de o dia de visitas ser na terça-feira, a PF alega que apenas parentes e advogados dos presos podem entrar.
"A família dele ficou em Buerarema. Nós somos os parentes mais próximos dele aqui, queremos saber como ele está", reclama Taynã, explicando que para os tupinambás o conceito de parentesco se estende por toda a etina.
Membros da ONG ambientalista Organismo acompanharam a visita e engrossaram o coro do protesto. "É preciso acelerar o reconhecimento do território tupinambá", pede Jonatas Santos, 27 anos, um dos coordenadores da ONG. Cerca de três mil índios vivementre Buerarema e Ilhéus.
Em abril de 2009 a Fundação Nacional do Índio (Funai) emitiu um parecer no qual reconhece uma área de 47 mil hectares como de propriedade indígena. Mas o governo federal ainda não homologou a criação do território tupinambá.
http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=53880&mdl=50
Ontem foi o terceiro dia que os tupinambás Taynã Andrade, 48 anos, e Xauã Tupinambá, 30, foram barrados na PF. Eles estiveram lá na segunda e terça-feira desta semana. Apesar de o dia de visitas ser na terça-feira, a PF alega que apenas parentes e advogados dos presos podem entrar.
"A família dele ficou em Buerarema. Nós somos os parentes mais próximos dele aqui, queremos saber como ele está", reclama Taynã, explicando que para os tupinambás o conceito de parentesco se estende por toda a etina.
Membros da ONG ambientalista Organismo acompanharam a visita e engrossaram o coro do protesto. "É preciso acelerar o reconhecimento do território tupinambá", pede Jonatas Santos, 27 anos, um dos coordenadores da ONG. Cerca de três mil índios vivementre Buerarema e Ilhéus.
Em abril de 2009 a Fundação Nacional do Índio (Funai) emitiu um parecer no qual reconhece uma área de 47 mil hectares como de propriedade indígena. Mas o governo federal ainda não homologou a criação do território tupinambá.
http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=53880&mdl=50
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