De Povos Indígenas no Brasil
News
Reintegração de posse
18/05/2010
Fonte: Globo Rural - http://globoruraltv.globo.com
Reintegração de posse acaba em confronto em Mato Grosso do Sul (VÍDEO) - http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1265324-7823-REINTEGRACAO+DE+POSSE+ACABA+EM+CONFRONTO+EM+MATO+GROSSO+DO+SUL,00.html
A segunda-feira foi tensa no município de Miranda, em Mato Grosso do Sul. O cumprimento de um mandado de reintegração de posse de uma propriedade acabou em confronto dos índios terenas com a polícia. A área reivindicada pelos índios é parte da Fazenda Petrópolis, que pertence ao ex-governador do Estado, Pedro Pedrossian.
Na entrada da fazenda, havia centenas de índios à espera dos policias. Os indígenas se recusavam a deixar a fazenda e a Tropa de Choque da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar invadiu a local.
Os policiais usaram bombas de efeito moral e tiros de borracha. Os indígenas revidavam com pedras e flechas.
Os indígenas começaram a sair da propriedade, mas ficaram parados na estrada que leva à aldeia de Miranda, um lugar bem próximo da fazenda. A Polícia Federal fez uma barreira para impedir que eles tomassem conta da estrada e até mesmo que voltasse a propriedade.
Desde outubro do ano passado, os terenas estão acampados na fazenda Petrópolis, em Miranda, a 200 duzentos quilômetros de Campo Grande. A propriedade tem dois mil hectares e, segundo levantamento da Funai, metade seria da Reserva Indígena Cachoeirinha.
"O povo já está de 28 para 29 anos brigando por essa terra. Quando a Funai tenta soltar suas portarias de identificação de terra, também o outro lado se mobiliza para impedir os trabalhos", falou Lindomar Terena, líder indígena.
No final de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela reintegração de posse, mas a permanência dos indígenas vinha sendo negociada por conta da plantação na fazenda.
Na semana passada o dono da propriedade depositou R$ 10 mil em juízo. O valor, segundo levantamento do Incra, pagaria pela safra indígena.
"Foram seis tentativas: cinco de acordo e essa última que, infelizmente, foi obrigado a ser usada a força policial", disse Marcelo Mendes, oficial de Justiça federal.
Segundo a Funai, cem índios viviam na fazenda. Depois de retirar as famílias, as casas do acampamento foram demolidas.
A Funai entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal para que a terra em disputa fique com os terenas.
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-340891,00.html
A segunda-feira foi tensa no município de Miranda, em Mato Grosso do Sul. O cumprimento de um mandado de reintegração de posse de uma propriedade acabou em confronto dos índios terenas com a polícia. A área reivindicada pelos índios é parte da Fazenda Petrópolis, que pertence ao ex-governador do Estado, Pedro Pedrossian.
Na entrada da fazenda, havia centenas de índios à espera dos policias. Os indígenas se recusavam a deixar a fazenda e a Tropa de Choque da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar invadiu a local.
Os policiais usaram bombas de efeito moral e tiros de borracha. Os indígenas revidavam com pedras e flechas.
Os indígenas começaram a sair da propriedade, mas ficaram parados na estrada que leva à aldeia de Miranda, um lugar bem próximo da fazenda. A Polícia Federal fez uma barreira para impedir que eles tomassem conta da estrada e até mesmo que voltasse a propriedade.
Desde outubro do ano passado, os terenas estão acampados na fazenda Petrópolis, em Miranda, a 200 duzentos quilômetros de Campo Grande. A propriedade tem dois mil hectares e, segundo levantamento da Funai, metade seria da Reserva Indígena Cachoeirinha.
"O povo já está de 28 para 29 anos brigando por essa terra. Quando a Funai tenta soltar suas portarias de identificação de terra, também o outro lado se mobiliza para impedir os trabalhos", falou Lindomar Terena, líder indígena.
No final de fevereiro, o Supremo Tribunal Federal decidiu pela reintegração de posse, mas a permanência dos indígenas vinha sendo negociada por conta da plantação na fazenda.
Na semana passada o dono da propriedade depositou R$ 10 mil em juízo. O valor, segundo levantamento do Incra, pagaria pela safra indígena.
"Foram seis tentativas: cinco de acordo e essa última que, infelizmente, foi obrigado a ser usada a força policial", disse Marcelo Mendes, oficial de Justiça federal.
Segundo a Funai, cem índios viviam na fazenda. Depois de retirar as famílias, as casas do acampamento foram demolidas.
A Funai entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal para que a terra em disputa fique com os terenas.
http://globoruraltv.globo.com/GRural/0,27062,LTO0-4370-340891,00.html
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