De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Pilotos arriscam suas vidas por alguns gramas de ouro
24/06/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
Para trabalhar no garimpo, as aeronaves são imprescindíveis. Nelas são transportados garimpeiros, equipamentos, comida e combustível. Os garimpeiros são levados de avião até a entrada da reserva, subindo o rio Mucajaí, já na entrada da comunidade Paapiu. De lá, caminham até 15 dias na floresta até encontrar o local onde será montado o garimpo.
Para esse transporte, são contratados tanto pilotos profissionais (que possuem licença para pilotar, o brevê) como "curiosos", que aprenderam a voar sem nenhuma formação, o que não quer dizer que saibam necessariamente enfrentar todas as intempéries climáticas no comando de uma aeronave.
São pessoas que enfrentam dificuldades financeiras, onde a proposta de trabalho, ainda que ilegal, torna-se um meio de desafogar as contas. E o dinheiro negociado é um valor razoável - claro que não se trata do valor da vida, pois esta não tem preço. Por cada voo, os pilotos recebem 120 gramas de ouro.
Entretanto, a responsabilidade pela manutenção da aeronave e do combustível é dos pilotos. Por essa razão, eles compram gasolina vinda da Venezuela, conhecida como "vermelha", que é três vezes mais barata, para abastecer as aeronaves.
Como os aviões não são adaptados para esse tipo de combustível, são feitas adaptações nos monomotores, o que compromete ainda mais a segurança dos voos. O tempo de viagem é reduzido para que o motor suporte a alteração. Qualquer problema pode resultar na explosão da aeronave.
A atividade é de risco e considerada de alto investimento. Segundo informações obtidas pela Folha e que já são alvo de investigação da Polícia Federal, alguns empresários roraimenses são os verdadeiros financiadores de garimpos existentes na reserva indígena.
Nesta atividade, é empregado o uso de monomotores. Os aviões voam abaixo de mil metros de altitude, ou seja, dentro do espaço aéreo não-controlado, próximo ao leito dos rios. Dessa forma, não são percebidos por radares.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=89023
Para esse transporte, são contratados tanto pilotos profissionais (que possuem licença para pilotar, o brevê) como "curiosos", que aprenderam a voar sem nenhuma formação, o que não quer dizer que saibam necessariamente enfrentar todas as intempéries climáticas no comando de uma aeronave.
São pessoas que enfrentam dificuldades financeiras, onde a proposta de trabalho, ainda que ilegal, torna-se um meio de desafogar as contas. E o dinheiro negociado é um valor razoável - claro que não se trata do valor da vida, pois esta não tem preço. Por cada voo, os pilotos recebem 120 gramas de ouro.
Entretanto, a responsabilidade pela manutenção da aeronave e do combustível é dos pilotos. Por essa razão, eles compram gasolina vinda da Venezuela, conhecida como "vermelha", que é três vezes mais barata, para abastecer as aeronaves.
Como os aviões não são adaptados para esse tipo de combustível, são feitas adaptações nos monomotores, o que compromete ainda mais a segurança dos voos. O tempo de viagem é reduzido para que o motor suporte a alteração. Qualquer problema pode resultar na explosão da aeronave.
A atividade é de risco e considerada de alto investimento. Segundo informações obtidas pela Folha e que já são alvo de investigação da Polícia Federal, alguns empresários roraimenses são os verdadeiros financiadores de garimpos existentes na reserva indígena.
Nesta atividade, é empregado o uso de monomotores. Os aviões voam abaixo de mil metros de altitude, ou seja, dentro do espaço aéreo não-controlado, próximo ao leito dos rios. Dessa forma, não são percebidos por radares.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=89023
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