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"Mudança climática vai atingir diretamente o futuro das crianças", alerta Leonardo Werá Tupã em evento pré-COP
30/09/2025
Fonte: YVYRUPA - https://www.yvyrupa.org.br
Liderança Guarani reforçou a importância da demarcação de Terras Indígenas para a preservação ambiental e destacou o papel dos povos originários como guardiões da floresta.
No último sábado (27), o Coordenador Tenondé Leonardo Werá Tupã participou da mesa "Dos Territórios à COP30: A Voz dos Povos Indígenas pelo Futuro do Planeta", realizada na sede do Impact Hub, em Florianópolis (SC). A atividade integrou a programação do evento "De Floripa a Belém: Os povos originários defendem nossos biomas na COP das Crianças", iniciativa que busca ampliar o protagonismo dos povos indígenas e das crianças na luta contra a crise climática.
O encontro reuniu mais de 100 pessoas, entre lideranças indígenas, pesquisadores, comunicadores e representantes da sociedade civil, em um diálogo sobre representatividade, preservação dos biomas e a urgência de soluções climáticas inclusivas. Conhecido como a "COP das Crianças", o evento faz parte de uma série de ações preparatórias para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém (PA).
Durante sua participação, Leonardo destacou a urgência da preservação ambiental como uma responsabilidade imediata, especialmente quando se pensa nas futuras gerações. "Se não tivermos a preocupação com o hoje, no futuro a tendência é piorar o clima do nosso planeta. Tudo isso é preocupante, pois tem relação com as nossas crianças e com como elas vão passar por isso no futuro", afirmou.
O coordenador também reforçou a importância da demarcação das Terras Indígenas como medida essencial para o equilíbrio climático e para a garantia de um futuro saudável. Segundo ele, pesquisas científicas comprovam que os Territórios Indígenas são as áreas mais preservadas do país. "A demarcação de Terra Indígena contribui para a conservação, para ter clima mais saudável. Os povos indígenas são guardiões da floresta. Se não tivesse a demarcação de Terras Indígenas, muitos lugares já estariam devastados", destacou.
De acordo com um estudo desenvolvido pelo Instituto Socioambiental (ISA), as Terras Indígenas nos biomas Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal estão, em média, 31,5% mais preservadas do que áreas fora desses territórios. No caso da Mata Atlântica, por exemplo, a porcentagem média de vegetação original preservada dentro das Terras Indígenas chega a 53,7%.
Além da mesa, a programação do evento incluiu debates sobre o papel das Unidades de Conservação em tempos de emergência climática e os desafios de construir narrativas comunicacionais. Houve ainda atividades de educação ambiental voltadas para crianças, apresentações culturais e o lançamento da exposição Amazônia em Cena, que reforça o papel do Centro como espaço de cultura e economia criativa.
A iniciativa foi organizada pelo Gabinete do Futuro, da vereadora Ingrid Sateré Mawé, em parceria com o Impact Hub.
https://www.yvyrupa.org.br/2025/09/30/mudanca-climatica-cop-das-criancas/
No último sábado (27), o Coordenador Tenondé Leonardo Werá Tupã participou da mesa "Dos Territórios à COP30: A Voz dos Povos Indígenas pelo Futuro do Planeta", realizada na sede do Impact Hub, em Florianópolis (SC). A atividade integrou a programação do evento "De Floripa a Belém: Os povos originários defendem nossos biomas na COP das Crianças", iniciativa que busca ampliar o protagonismo dos povos indígenas e das crianças na luta contra a crise climática.
O encontro reuniu mais de 100 pessoas, entre lideranças indígenas, pesquisadores, comunicadores e representantes da sociedade civil, em um diálogo sobre representatividade, preservação dos biomas e a urgência de soluções climáticas inclusivas. Conhecido como a "COP das Crianças", o evento faz parte de uma série de ações preparatórias para a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém (PA).
Durante sua participação, Leonardo destacou a urgência da preservação ambiental como uma responsabilidade imediata, especialmente quando se pensa nas futuras gerações. "Se não tivermos a preocupação com o hoje, no futuro a tendência é piorar o clima do nosso planeta. Tudo isso é preocupante, pois tem relação com as nossas crianças e com como elas vão passar por isso no futuro", afirmou.
O coordenador também reforçou a importância da demarcação das Terras Indígenas como medida essencial para o equilíbrio climático e para a garantia de um futuro saudável. Segundo ele, pesquisas científicas comprovam que os Territórios Indígenas são as áreas mais preservadas do país. "A demarcação de Terra Indígena contribui para a conservação, para ter clima mais saudável. Os povos indígenas são guardiões da floresta. Se não tivesse a demarcação de Terras Indígenas, muitos lugares já estariam devastados", destacou.
De acordo com um estudo desenvolvido pelo Instituto Socioambiental (ISA), as Terras Indígenas nos biomas Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal estão, em média, 31,5% mais preservadas do que áreas fora desses territórios. No caso da Mata Atlântica, por exemplo, a porcentagem média de vegetação original preservada dentro das Terras Indígenas chega a 53,7%.
Além da mesa, a programação do evento incluiu debates sobre o papel das Unidades de Conservação em tempos de emergência climática e os desafios de construir narrativas comunicacionais. Houve ainda atividades de educação ambiental voltadas para crianças, apresentações culturais e o lançamento da exposição Amazônia em Cena, que reforça o papel do Centro como espaço de cultura e economia criativa.
A iniciativa foi organizada pelo Gabinete do Futuro, da vereadora Ingrid Sateré Mawé, em parceria com o Impact Hub.
https://www.yvyrupa.org.br/2025/09/30/mudanca-climatica-cop-das-criancas/
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