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Artistas da América Latina lançam forró alternativo em línguas indígenas
23/08/2025
Fonte: Amazonas Atual - https://amazonasatual.com.br
MANAUS - Um forró caribenho original, nunca pensado antes. Parceria entre Agenor, Agenor Üremini (Brazil), Frailejón (Colombia) e Rawa (Peru), a música "Ransa Ransa Botanon Ikawe!" foi lançada nesta sexta-feira (22) em todas as plataformas de música. A canção cantada nos idiomas shipibo-konibo e nheengatu, fala sobre o poder da dança e da alegria como forma de curar os males do mundo.
A música faz parte do projeto "Agenor, Agenor - Îremini yü puré" que foi contemplado pelos recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Conselho Municipal de Cultura de Manaus.
O encontro entre os artistas aconteceu em janeiro deste ano, em Belém, durante painel no evento Motins, gerando um processo de produção e um estilo musical bem diferenciado, dos que não se limitam a um gênero específico.
Segundo Agenor, "tudo começou com Rawa enviando uma voz, uma melodia e uma pequena letra. O acento da frase que ele falava na música dava certinho com uma batida de forró. Depois disso o Frailejón Music entrou. Ele colocou uma gaita e a coisa se transformou completamente", explicou. Na música, Agenor homenageia Seu Ademar Garrido (in memorian), artista referência em São Gabriel da Cachoeira (AM).
Para ouvir a música clique aqui
Rawa Muños, artista indígena do povo Shipibo-Konibo, no Peru, explica que a letra é um chamado para resgatar o ânimo de conviver em comunidade e compartilhar a felicidade dançando.
"Hoje em dia os indígenas não estão praticando muito o trabalho comunitário, fazer as coisas em conjunto. Então, 'Ransa Ransa Botanon Ikawe!' fala sobre recuperar esse ânimo, fazer o trabalho em conjunto. Muitas vezes temos a felicidade, mas como compartilhamos? Então, esse tema fala sobre compartilhar a felicidade dançando. A dança típica do povo indígena Shipibo-Konibo é justamente isso, dançar para compartilhar a alegria, transmitir a boa energia, recuperar os trabalhos em conjunto, em comunidade."
Para o colombiano Frailejón Music, a música é resultado de uma feliz união de elementos diversos de vários países. "É um convite para dançar e desfrutar da natureza e suas belezas ao redor de sons e línguas originárias e mágicas. É um canto de amor e conexão com nossa Amazônia e suas culturas ancestrais", explicou o artista.
https://amazonasatual.com.br/artistas-da-america-latina-lancam-forro-alternativo-em-linguas-indigenas/
A música faz parte do projeto "Agenor, Agenor - Îremini yü puré" que foi contemplado pelos recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio do Conselho Municipal de Cultura de Manaus.
O encontro entre os artistas aconteceu em janeiro deste ano, em Belém, durante painel no evento Motins, gerando um processo de produção e um estilo musical bem diferenciado, dos que não se limitam a um gênero específico.
Segundo Agenor, "tudo começou com Rawa enviando uma voz, uma melodia e uma pequena letra. O acento da frase que ele falava na música dava certinho com uma batida de forró. Depois disso o Frailejón Music entrou. Ele colocou uma gaita e a coisa se transformou completamente", explicou. Na música, Agenor homenageia Seu Ademar Garrido (in memorian), artista referência em São Gabriel da Cachoeira (AM).
Para ouvir a música clique aqui
Rawa Muños, artista indígena do povo Shipibo-Konibo, no Peru, explica que a letra é um chamado para resgatar o ânimo de conviver em comunidade e compartilhar a felicidade dançando.
"Hoje em dia os indígenas não estão praticando muito o trabalho comunitário, fazer as coisas em conjunto. Então, 'Ransa Ransa Botanon Ikawe!' fala sobre recuperar esse ânimo, fazer o trabalho em conjunto. Muitas vezes temos a felicidade, mas como compartilhamos? Então, esse tema fala sobre compartilhar a felicidade dançando. A dança típica do povo indígena Shipibo-Konibo é justamente isso, dançar para compartilhar a alegria, transmitir a boa energia, recuperar os trabalhos em conjunto, em comunidade."
Para o colombiano Frailejón Music, a música é resultado de uma feliz união de elementos diversos de vários países. "É um convite para dançar e desfrutar da natureza e suas belezas ao redor de sons e línguas originárias e mágicas. É um canto de amor e conexão com nossa Amazônia e suas culturas ancestrais", explicou o artista.
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